Acabámos a apresentação em Power Point, do resumo do primeiro periodo.
Publicação de uma entrevista a Filipa Carvalho da Associação Acreditar.
Publicação de pequenas notícias presentes no Jornal de Setúbal.
Sobre nós...
- Voluntariado
- Escolhemos este tema por vários motivos, entre os quais o facto de: estar relacionado com a nossa área e com os nossos interesses; querermos ter a experiência de fazer voluntariado; sensibilizar e envolver a comunidade escolar neste tema. Para além disto, consideramos um projecto importante e que merece o nosso envolvimento, visto que todas as pessoas, ao longo da sua vida, deveriam contribuir para uma causa humanitária deste tipo, atendendo ao facto de que existem muitas pessoas necessitadas que merecem a nossa ajuda. Deste modo, julgamos que esta experiência irá enriquecer, tanto os elementos do grupo como toda a comunidade escolar envolvida no projecto, sob o ponto de vista humanitário.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Governadora Civil homenageou as Ligas dos Amigos dos Hospitais, noticia do Jornal de Setúbal
Eurídice Pereira, Governadora Civil do Distrito de Setúbal concluiu, no passado dia 5 de Dezembro, data que se assinalou o Dia Internacional do Voluntariado, a sua visita à Liga dos Amigos dos Hospitais do distrito, visitando os hospitais do Litoral Alentejano, do Outão e de São Bernardo. "Vocês têm a particularidade de terem tudo aquilo que os outros têm", nomeadamente "a partilha, a solidariedade, o afecto, o facto de disponabilizarem o vosso tempo e, ainda, liderarem diariamente com situações delicadas, quer com as famílias, quer com os doentes", referiu a governadora justificando a razão pela qual decidiu homenagear as Ligas dos Amigos dos Hospitais.
No hospital de S.Bernardo, a governadora foi convidada a vestir uma bata amarela e a assumir, por meia hora, o papel de voluntária tendo, para esse efeito, percorrido os corredores da urgência pediátrica e oferecido brinquedos e livros aos mais pequenos que ali se encontravam, ficando, para mais tarde, o compromisso de vir a abraçar o voluntariado. " Quando a minha actividade política e profissional me libertar um pouco mais o tempo, quem sabe se não serei uma assídua participante junto destas pessoas de bem", referiu a governadora.
Nos hospitais que visitou, Eurídice Pereira prestou o seu reconhecimento pelo trabalho prestado pelas Ligas e pelo exemplo que dão a todo o País, realçando que o "exercício de cidadania activa encontra o seu estado mais puro exactamente nos voluntários.", onde se encontram "pessoas que tiram, às duas famílias e a si própias, tempo para disponibilizarem aos outros" que realmente precisam. "Acabam por ter contacto com o nascimento, momento de felicidade, e com a perda da vida, momento de dor, e por isso quero deixar-vos um reconhecimento especial pela vossa actuação em prol dos outros, contribuindo para momentos de alívio e de menor sofrimento", sublinhou.
Durante a sua visita, a governadora ouviu, também, os testemunhos de quem diariamente pratica este tipo de serviço voluntário, em particular de Salomé Varela, a mais antiga voluntária da Ligas dos Amigos do Hospital do Litoral Alentejado, criada em1987. "Muito tenho aprendido nesta casa, com os médicos, enfermeiros e até com doentes, com a aceitação que têm pelas doenças. A recuperação do doente não depende só do tratamento, mas do seu desenvolvimento integral e às vezes não há nada a fazer, apenas dar-lhes a mão", disse a voluntária.
A governadora homenageou ainda, no dia anterior, os voluntários do Hospital do Montijo, do Hospital N.ª Sr.ª do Rosário, no Barreiro, e do Hospital Garcia de Orta.
No hospital de S.Bernardo, a governadora foi convidada a vestir uma bata amarela e a assumir, por meia hora, o papel de voluntária tendo, para esse efeito, percorrido os corredores da urgência pediátrica e oferecido brinquedos e livros aos mais pequenos que ali se encontravam, ficando, para mais tarde, o compromisso de vir a abraçar o voluntariado. " Quando a minha actividade política e profissional me libertar um pouco mais o tempo, quem sabe se não serei uma assídua participante junto destas pessoas de bem", referiu a governadora.
Nos hospitais que visitou, Eurídice Pereira prestou o seu reconhecimento pelo trabalho prestado pelas Ligas e pelo exemplo que dão a todo o País, realçando que o "exercício de cidadania activa encontra o seu estado mais puro exactamente nos voluntários.", onde se encontram "pessoas que tiram, às duas famílias e a si própias, tempo para disponibilizarem aos outros" que realmente precisam. "Acabam por ter contacto com o nascimento, momento de felicidade, e com a perda da vida, momento de dor, e por isso quero deixar-vos um reconhecimento especial pela vossa actuação em prol dos outros, contribuindo para momentos de alívio e de menor sofrimento", sublinhou.
Durante a sua visita, a governadora ouviu, também, os testemunhos de quem diariamente pratica este tipo de serviço voluntário, em particular de Salomé Varela, a mais antiga voluntária da Ligas dos Amigos do Hospital do Litoral Alentejado, criada em1987. "Muito tenho aprendido nesta casa, com os médicos, enfermeiros e até com doentes, com a aceitação que têm pelas doenças. A recuperação do doente não depende só do tratamento, mas do seu desenvolvimento integral e às vezes não há nada a fazer, apenas dar-lhes a mão", disse a voluntária.
A governadora homenageou ainda, no dia anterior, os voluntários do Hospital do Montijo, do Hospital N.ª Sr.ª do Rosário, no Barreiro, e do Hospital Garcia de Orta.
Opinião de Aida Teixeira sobre o Voluntariado , noticia do Jornal de Setúbal
"Num país em que reina a insatisfação generalizada sobre as áreas fundamentais para qualquer pessoa, tais como, saúde, educação, justiça, é de valorizar uma actividade que, embora silenciosa, se destaca pela capacidade de entrega de quem a pratica: VOLUNTARIADO.
Muitos de nós, não nos apercebemos que em nosso redor existe alguém que se entrega ao seu semelhante, dando de si, não requerendo qualquer retributo material- os voluntários.
O seu trabalho é de enaltecer e louvar, pela dedicação e capacidade de transmitir conforto, quer através de uma simples palavra ou de algo mais específico.
Existe em Portugal, nomeadamente em Hospitais, em particular no Instituto Português de Oncologia, um grande número de voluntários que dia após dia, se revelam num precioso auxílio aos utentes.
Naquele hospital, onde se tratam doenças do foro oncológico, extremamente fragilizantes para quem delas padece, graças aos voluntários, pode sempre contar-se com um ombro amigo, cuidador e zeloso, bem como, disponível e dedicado.
É gratificante saber que alguém se preocupa com aqueles que sofrem! Alguém que ofereça um café quentinho, que dê o comer à boca quando se está acamado, que indica o caminho com um sorriso nos lábios ou até mesmo alguém que distribui um rebuçado enquanto se espera consulta ou tratamento! Alguém que humaniza o espaço!
Num País carente de valores morais, recheado de egocentrismo, preocupado com assuntos materiais, é bom que se ressaltem as excepções, que derivam ser a regra, e que se dedique algum tempo a valorizar quem merece.
Neste âmbito, criou-se o "Dia do Voluntariado", comemorado na semana passada, mas divulgado num misto de camuflagem e silêncio, sem relevante destaque, por parte dos órgãos de comunicação social.
Realmente, não é notícia sensacionalista, nem tão pouco chamativa ou vendável. Mas é por certo, notícia humanista, verdadeira e passível de tocar fundo no coração de cada um de nós.
A mente Humana, provado já, tende a copiar os exemplos repetidos...
Poder-se-á então concluir, que se se publicasse e divulgasse com maior assiduidade e persistência o trabalho realizado por todos os voluntários, havia um maior números de pessoas a seguir a sua obra?
Vale a pena tentar! "
Muitos de nós, não nos apercebemos que em nosso redor existe alguém que se entrega ao seu semelhante, dando de si, não requerendo qualquer retributo material- os voluntários.
O seu trabalho é de enaltecer e louvar, pela dedicação e capacidade de transmitir conforto, quer através de uma simples palavra ou de algo mais específico.
Existe em Portugal, nomeadamente em Hospitais, em particular no Instituto Português de Oncologia, um grande número de voluntários que dia após dia, se revelam num precioso auxílio aos utentes.
Naquele hospital, onde se tratam doenças do foro oncológico, extremamente fragilizantes para quem delas padece, graças aos voluntários, pode sempre contar-se com um ombro amigo, cuidador e zeloso, bem como, disponível e dedicado.
É gratificante saber que alguém se preocupa com aqueles que sofrem! Alguém que ofereça um café quentinho, que dê o comer à boca quando se está acamado, que indica o caminho com um sorriso nos lábios ou até mesmo alguém que distribui um rebuçado enquanto se espera consulta ou tratamento! Alguém que humaniza o espaço!
Num País carente de valores morais, recheado de egocentrismo, preocupado com assuntos materiais, é bom que se ressaltem as excepções, que derivam ser a regra, e que se dedique algum tempo a valorizar quem merece.
Neste âmbito, criou-se o "Dia do Voluntariado", comemorado na semana passada, mas divulgado num misto de camuflagem e silêncio, sem relevante destaque, por parte dos órgãos de comunicação social.
Realmente, não é notícia sensacionalista, nem tão pouco chamativa ou vendável. Mas é por certo, notícia humanista, verdadeira e passível de tocar fundo no coração de cada um de nós.
A mente Humana, provado já, tende a copiar os exemplos repetidos...
Poder-se-á então concluir, que se se publicasse e divulgasse com maior assiduidade e persistência o trabalho realizado por todos os voluntários, havia um maior números de pessoas a seguir a sua obra?
Vale a pena tentar! "
Entrevista a uma coordenadora da associação Acreditar, Filipa Carvalho
1)O que significa para si humanizar a Instituição Acreditar?
Lembrarmo-nos a cada dia do porquê da nossa existência. Saber que as questões institucionais/burocráticas são indispensáveis, mas que existem por um motivo!
Humanizar é saber equilibrar a razão e a emoção. Darmo-nos sem nos perdermos. Sabermos que estamos aqui por todos e para todos.
2)Tem a seu cargo um grande grupo de pessoas que dão o melhor de si para conseguirem dar à sua instituição, ou melhor, aos doentes e seus familiares, um ambiente mais acolhedor e humano. Considera o número de voluntários que tem neste momento suficiente para alcançar esse objectivo?
O voluntariado “mede-se” em quantidade mas também, e sobretudo, em qualidade. A Acreditar tem o privilégio de poder contar com muitas pessoas e organizações que, na medida das suas possibilidades e competências, contribuem de forma única para este Projecto. O cabeleireiro que, assim que contactado, vem cá cortar o cabelo às crianças. O gabinete de advogados que oferece os seus serviços às famílias que, em consequência da doença, experienciam conflitos, especificamente em contexto laboral. O voluntário que tem uma carrinha e transporta as crianças para as actividades. O voluntário que é palhaço e vem, de vez em quando, animar as crianças e, muito especialmente, o voluntário que, em criança, teve a mesma doença e, por esse facto, dá um contributo único às crianças que agora vivem uma experiência semelhante.
A adequação das características dos nossos voluntários às nossas necessidades e o acompanhamento do trabalho que desenvolvem é o essencial para que a experiência de voluntariado na Acreditar seja o mais interessante para TODOS!
3)Um voluntário ao apresentar a sua candidatura de admissão ao corpo de voluntariado é sujeito a alguma selecção? E quanto à sua formação, é-lhe facultado algum curso de preparação?
O processo de selecção de voluntários passa por uma série de etapas:
O preenchimento de uma ficha de inscrição em que o candidato nos indica a sua disponibilidade;
Uma entrevista com a coordenadora do seu trabalho, em que se aferem as expectativas de ambas as partes: dá-se a conhecer ao candidato o que é a Acreditar e o que é esperado de um voluntário, ao longo da conversa, em tom informal, vai-se percebendo se este pode ser um projecto com futuro!
Caso se entenda que sim, o candidato realiza um período de estágio de aproximadamente dois meses, em que, tendo contacto directo com a realidade do voluntariado na Acreditar, está também “protegido” pela presença e apoio dos voluntários que, com (mais) experiência, desempenham a função de tutor. Tanto a Acreditar como o candidato aferem a adequabilidade deste projecto para ambos.
Ultrapassada com “sucesso” esta fase, o estagiário frequenta um curso de formação (teórica) em que assiste e participa nas intervenções levadas a cabo pelos profissionais da área (médico, enfermeiro, assistente social, educador, professor, psicólogo).
Se a formação for concluída de forma satisfatória, o estagiário, outrora candidato torna-se agora “voluntário”!
4)Depois de incorporados, os voluntários têm tarefas específicas nos vários serviços da instituição? Diga-nos quais são essas tarefas e como são desenvolvidas.
O tipo de voluntariado mais comum na Acreditar é o de apoio às crianças e suas famílias internadas, ou em consulta, nos hospitais gerais, pediátricos ou oncológicos do país (Lisboa, Coimbra, Porto e Madeira) ou a residir nos nossos lares (em Lisboa e em Coimbra – este último entrará em funcionamento no inicio de 2009). As funções do voluntário divergem nestes dois ambientes. Nas Casas, ao voluntário é solicitado todo o tipo de colaboração: desde participação nas tarefas domésticas como brincar com as crianças. Nos hospitais a actuação centra-se exclusivamente nas pessoas. O principal objectivo é “tirar” as crianças dos quartos e leva-las para a sala de brincadeiras, incentivar a saída dos pais, dada a nossa presença.
5)Que trabalho é desenvolvido pelos voluntários de forma a permitir aos doentes um maior contacto com os seus familiares?
O voluntário eficiente não é aquele que está SEMPRE presente, o voluntário eficiente é aquele que está atento às necessidades das famílias e das crianças doentes, colocando as suas próprias vontades em segundo plano. Desta forma o voluntário não deve nunca ser insistente. Oferecer a sua presença e aguardar aceitação. Se SENTIR mais valioso propor actividades que impliquem a interacção de crianças e familiares.
6)De certeza que o voluntariado e os seus responsáveis têm planos ou projectos para o futuro. Fale-me desses projectos e a forma como pensam desenvolve-los.
Para nós é importante fortalecer este grupo, individualmente e nas dinâmicas que estabelecem entre si. A troca de experiências é essencial. Neste sentido, a formação contínua é uma área que queremos reforçar.
2009 será o ano de impulsionamento do grupo dos Barnabés – crianças doentes e ex-doentes, ao nível da sua participação social e também a profissionalização da Acreditar enquanto organizadora de Campos de Férias.
Lembrarmo-nos a cada dia do porquê da nossa existência. Saber que as questões institucionais/burocráticas são indispensáveis, mas que existem por um motivo!
Humanizar é saber equilibrar a razão e a emoção. Darmo-nos sem nos perdermos. Sabermos que estamos aqui por todos e para todos.
2)Tem a seu cargo um grande grupo de pessoas que dão o melhor de si para conseguirem dar à sua instituição, ou melhor, aos doentes e seus familiares, um ambiente mais acolhedor e humano. Considera o número de voluntários que tem neste momento suficiente para alcançar esse objectivo?
O voluntariado “mede-se” em quantidade mas também, e sobretudo, em qualidade. A Acreditar tem o privilégio de poder contar com muitas pessoas e organizações que, na medida das suas possibilidades e competências, contribuem de forma única para este Projecto. O cabeleireiro que, assim que contactado, vem cá cortar o cabelo às crianças. O gabinete de advogados que oferece os seus serviços às famílias que, em consequência da doença, experienciam conflitos, especificamente em contexto laboral. O voluntário que tem uma carrinha e transporta as crianças para as actividades. O voluntário que é palhaço e vem, de vez em quando, animar as crianças e, muito especialmente, o voluntário que, em criança, teve a mesma doença e, por esse facto, dá um contributo único às crianças que agora vivem uma experiência semelhante.
A adequação das características dos nossos voluntários às nossas necessidades e o acompanhamento do trabalho que desenvolvem é o essencial para que a experiência de voluntariado na Acreditar seja o mais interessante para TODOS!
3)Um voluntário ao apresentar a sua candidatura de admissão ao corpo de voluntariado é sujeito a alguma selecção? E quanto à sua formação, é-lhe facultado algum curso de preparação?
O processo de selecção de voluntários passa por uma série de etapas:
O preenchimento de uma ficha de inscrição em que o candidato nos indica a sua disponibilidade;
Uma entrevista com a coordenadora do seu trabalho, em que se aferem as expectativas de ambas as partes: dá-se a conhecer ao candidato o que é a Acreditar e o que é esperado de um voluntário, ao longo da conversa, em tom informal, vai-se percebendo se este pode ser um projecto com futuro!
Caso se entenda que sim, o candidato realiza um período de estágio de aproximadamente dois meses, em que, tendo contacto directo com a realidade do voluntariado na Acreditar, está também “protegido” pela presença e apoio dos voluntários que, com (mais) experiência, desempenham a função de tutor. Tanto a Acreditar como o candidato aferem a adequabilidade deste projecto para ambos.
Ultrapassada com “sucesso” esta fase, o estagiário frequenta um curso de formação (teórica) em que assiste e participa nas intervenções levadas a cabo pelos profissionais da área (médico, enfermeiro, assistente social, educador, professor, psicólogo).
Se a formação for concluída de forma satisfatória, o estagiário, outrora candidato torna-se agora “voluntário”!
4)Depois de incorporados, os voluntários têm tarefas específicas nos vários serviços da instituição? Diga-nos quais são essas tarefas e como são desenvolvidas.
O tipo de voluntariado mais comum na Acreditar é o de apoio às crianças e suas famílias internadas, ou em consulta, nos hospitais gerais, pediátricos ou oncológicos do país (Lisboa, Coimbra, Porto e Madeira) ou a residir nos nossos lares (em Lisboa e em Coimbra – este último entrará em funcionamento no inicio de 2009). As funções do voluntário divergem nestes dois ambientes. Nas Casas, ao voluntário é solicitado todo o tipo de colaboração: desde participação nas tarefas domésticas como brincar com as crianças. Nos hospitais a actuação centra-se exclusivamente nas pessoas. O principal objectivo é “tirar” as crianças dos quartos e leva-las para a sala de brincadeiras, incentivar a saída dos pais, dada a nossa presença.
5)Que trabalho é desenvolvido pelos voluntários de forma a permitir aos doentes um maior contacto com os seus familiares?
O voluntário eficiente não é aquele que está SEMPRE presente, o voluntário eficiente é aquele que está atento às necessidades das famílias e das crianças doentes, colocando as suas próprias vontades em segundo plano. Desta forma o voluntário não deve nunca ser insistente. Oferecer a sua presença e aguardar aceitação. Se SENTIR mais valioso propor actividades que impliquem a interacção de crianças e familiares.
6)De certeza que o voluntariado e os seus responsáveis têm planos ou projectos para o futuro. Fale-me desses projectos e a forma como pensam desenvolve-los.
Para nós é importante fortalecer este grupo, individualmente e nas dinâmicas que estabelecem entre si. A troca de experiências é essencial. Neste sentido, a formação contínua é uma área que queremos reforçar.
2009 será o ano de impulsionamento do grupo dos Barnabés – crianças doentes e ex-doentes, ao nível da sua participação social e também a profissionalização da Acreditar enquanto organizadora de Campos de Férias.
Semanário - 8 a 14 de Dezembro
Publicámos um texto sobre a Gala de Homenagem aos Voluntários da região de Setúbal.
Fizemos uma entrevista à responsável Geral do Voluntariado do Hospital de São Bernardo (D. Mª Eugénia Canito).
Iniciámos a apresentação em PowerPoint.
Fizemos uma entrevista à responsável Geral do Voluntariado do Hospital de São Bernardo (D. Mª Eugénia Canito).
Iniciámos a apresentação em PowerPoint.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Entrevista à Responsável Geral do Corpo de Voluntariado do Hospital de S. Bernardo (D. Mª Eugénia Canito)
1) O que significa para si humanizar o hospital?
R: Para mim, humanizar o hospital significa oferecer gratuitamente o meu tempo disponível ao doente ajudando-o, para que o seu isolamento de familiares e amigos não seja tão difícil de suportar, isto é, fazer que os dias menos felizes da sua vida sejam mais felizes.
2) Tem a seu cargo um grande grupo de pessoas que dão o melhor de si para conseguirem dar ao Hopital, ou melhor, aos doentes e seus familiares, um ambiente mais acolhedor e humano. Considera o número de voluntários que tem neste momento suficiente para alcançar esse objectivo?
R: Não, de modo nenhum! O hospital de S. Bernardo é já um hospital com grandes dimensões e nós não temos voluntários suficientes para dar apoio em todos os serviços.
3)Um voluntário ao apresentar a sua candidatura de admissão ao corpo de voluntariado é sujeito a alguma selecção? E quanto à sua formação, é-lhe facultado algum curso de preparação?
R: Com certeza. Por muita vontade que um candidato tenha em fazer parte do nosso grupo, terá que reunir o mínimo de condições, tais como: disponibilidade, responsabilidade, vocação, humildade, etc. Terá que frequentar um curso de formação após entrevista com coordenadora e uma outra com uma psicóloga.
4) Depois de incorporados, os voluntários têm tarefas específicas nos vários serviços do hospital, tanto a nível do acolhimento como do internamento, de forma a diminuir o sofrimento do doente. Diga-nos quais são essas tarefas e como são desenvolvidas.
R: As tarefas são de acordo com a disponibilidade e a personalidade do voluntário. Na urgência o voluntário tenta apoiar a família assim como o doente no sentido de o familiar estar informado "no possível" como se encontra o seu doente, e com o doente tenta-se atenuar a sua angústia. Nos vários serviços de Café com Leite tenta-se atenuar o tempo de espera oferecendo um café ou um chá com uma bolacha. Nas enfermarias dá-se o apoio nas refeições. Enfim, todos estes serviços e os restantes, que ao todo são 20, têm todos a finalidade de contribuir para uma melhor humanização.
5) O serviço de urgência, é um serviço particularmente propenso a uma maior desumanização, pois as situações que ali surgem requerem tratamento de urgência imediata, o que faz relegar para segundo plano o tratamento humano, de que tanto necessita uma pessoa em situação de fragilidade. Existem algumas tarefas específicas neste serviço, desenvolvidas pelos voluntarios ao nível do acolhimento do doente?
R: Vamos lá ver, o serviço de urgência é um dos serviços onde a nossa presença é muito útil, porque geralmente a pessoa doente chega alí em situação muito dramática e o familiar, não pode entrar para acompanhar o seu doente, fica no lado de fora numa situação não menos dramática. Então, nós os voluntários podemos desempenhar um trabalho muito humanizante acalmando o familiar e ajudando-o trazendo informação possivel sobre o doente.
6) Existindo uma unidade de internamento na urgência, existirão também tarefas concretas nesta área. Quais são essas tarefas?
R: Sim, outro serviço onde o nosso trabalho é muito útil e gratificante. Esta visita de S.O é so realizada pelos voluntários
7) Que trabalho é desenvolvido pelos voluntários, de forma a permitir aos doentes naquele serviço internados, um maior contacto com os seus familiares ?
R: Como sabem, no S.O não há visitas, mas por concessão deste serviço, os voluntários podem acompanhar dois familiares para cada doente durante um tempo mínimo, durante uma hora diária. Este serviço é feito nos 365 dias do ano. Sempre que o voluntário não possa comparecer terá que se fazer substituir.
8) Para a realização de todas essas tarefas, quantos elementos tem a trabalhar na urgência? Considera suficientes ou nao?
R: No S.O estão de serviço dois voluntários diários e na urgência dois voluntarios durante a manhã e dois à tarde.
9) De certeza que o voluntariado e seus responsáveis têm planos ou projectos para o futuro. Fale-nos um pouco desses projectos e a forma como pensam desenvolvê-los.
R: Os projectos são muitos. Nós somos cerca de 200 voluntários e estamos em 20 serviços, mas não estamos noutros locais onde também nos solicitam a nossa ajuda. Mas esperamos que o número de voluntários aumente, para podermos dar apoio noutros serviços.
R: Para mim, humanizar o hospital significa oferecer gratuitamente o meu tempo disponível ao doente ajudando-o, para que o seu isolamento de familiares e amigos não seja tão difícil de suportar, isto é, fazer que os dias menos felizes da sua vida sejam mais felizes.
2) Tem a seu cargo um grande grupo de pessoas que dão o melhor de si para conseguirem dar ao Hopital, ou melhor, aos doentes e seus familiares, um ambiente mais acolhedor e humano. Considera o número de voluntários que tem neste momento suficiente para alcançar esse objectivo?
R: Não, de modo nenhum! O hospital de S. Bernardo é já um hospital com grandes dimensões e nós não temos voluntários suficientes para dar apoio em todos os serviços.
3)Um voluntário ao apresentar a sua candidatura de admissão ao corpo de voluntariado é sujeito a alguma selecção? E quanto à sua formação, é-lhe facultado algum curso de preparação?
R: Com certeza. Por muita vontade que um candidato tenha em fazer parte do nosso grupo, terá que reunir o mínimo de condições, tais como: disponibilidade, responsabilidade, vocação, humildade, etc. Terá que frequentar um curso de formação após entrevista com coordenadora e uma outra com uma psicóloga.
4) Depois de incorporados, os voluntários têm tarefas específicas nos vários serviços do hospital, tanto a nível do acolhimento como do internamento, de forma a diminuir o sofrimento do doente. Diga-nos quais são essas tarefas e como são desenvolvidas.
R: As tarefas são de acordo com a disponibilidade e a personalidade do voluntário. Na urgência o voluntário tenta apoiar a família assim como o doente no sentido de o familiar estar informado "no possível" como se encontra o seu doente, e com o doente tenta-se atenuar a sua angústia. Nos vários serviços de Café com Leite tenta-se atenuar o tempo de espera oferecendo um café ou um chá com uma bolacha. Nas enfermarias dá-se o apoio nas refeições. Enfim, todos estes serviços e os restantes, que ao todo são 20, têm todos a finalidade de contribuir para uma melhor humanização.
5) O serviço de urgência, é um serviço particularmente propenso a uma maior desumanização, pois as situações que ali surgem requerem tratamento de urgência imediata, o que faz relegar para segundo plano o tratamento humano, de que tanto necessita uma pessoa em situação de fragilidade. Existem algumas tarefas específicas neste serviço, desenvolvidas pelos voluntarios ao nível do acolhimento do doente?
R: Vamos lá ver, o serviço de urgência é um dos serviços onde a nossa presença é muito útil, porque geralmente a pessoa doente chega alí em situação muito dramática e o familiar, não pode entrar para acompanhar o seu doente, fica no lado de fora numa situação não menos dramática. Então, nós os voluntários podemos desempenhar um trabalho muito humanizante acalmando o familiar e ajudando-o trazendo informação possivel sobre o doente.
6) Existindo uma unidade de internamento na urgência, existirão também tarefas concretas nesta área. Quais são essas tarefas?
R: Sim, outro serviço onde o nosso trabalho é muito útil e gratificante. Esta visita de S.O é so realizada pelos voluntários
7) Que trabalho é desenvolvido pelos voluntários, de forma a permitir aos doentes naquele serviço internados, um maior contacto com os seus familiares ?
R: Como sabem, no S.O não há visitas, mas por concessão deste serviço, os voluntários podem acompanhar dois familiares para cada doente durante um tempo mínimo, durante uma hora diária. Este serviço é feito nos 365 dias do ano. Sempre que o voluntário não possa comparecer terá que se fazer substituir.
8) Para a realização de todas essas tarefas, quantos elementos tem a trabalhar na urgência? Considera suficientes ou nao?
R: No S.O estão de serviço dois voluntários diários e na urgência dois voluntarios durante a manhã e dois à tarde.
9) De certeza que o voluntariado e seus responsáveis têm planos ou projectos para o futuro. Fale-nos um pouco desses projectos e a forma como pensam desenvolvê-los.
R: Os projectos são muitos. Nós somos cerca de 200 voluntários e estamos em 20 serviços, mas não estamos noutros locais onde também nos solicitam a nossa ajuda. Mas esperamos que o número de voluntários aumente, para podermos dar apoio noutros serviços.
Gala de Homenagem aos Voluntários da Região de Setúbal
Por decisão das Nações Unidas, 5 de Dezembro é o Dia Internacional do Voluntariado.
Numo tempo em que as relações humanas correm o risco de se mercatilizarem, faz todo o sentido não deixar passar em branco esta efeméride. As causas da crise financeira que atinge todo o Mundo são um sinal evidente de que não é só importante o que tem valor monetário. Acima disso estão as criaturas, em particular, o ser humano e a sua felicidade. E esta não tem preço. Constrói-se na generosa e gratuita entrega de uns aos outros numa relação que procura o bem de todos.
Felizmente, é incontável o número dos que, em todo o Mundo, fazem da sua vida um serviço. São milhares os que, na nossa Região de Setúbal, fazem o mesmo em vários domínos como são a solidariedade, a saúde, a cultura, o desporto, a protecção civil, o ambiente, entre outras.
A Cáritas Diocesana de Setúbal, aproveitando a celebração do Dia Internacional do Voluntariado, quer prestar homenagem, na nossa região, a todos os voluntários e voluntárias, agradecendo a dedicação da entrega sem nada, de material, esperar em troca. Sabe que interpreta os sentimentos de muitos dos nossos concidadãos que não deixarão de participar na Gala que se realiza da noite do Dia 4, no Auditório do Centro Paroquial da Anunciada.
Lá estaremos para manifestaremos a nossa estima e apreço pelo voluntariado e por todos e todas que o praticam.
O Presidente da Cáritas Diocesana
Eugénio José da Cruz Fonseca
(Texto retirado de http://www.caritas.pt/setubal/)
Numo tempo em que as relações humanas correm o risco de se mercatilizarem, faz todo o sentido não deixar passar em branco esta efeméride. As causas da crise financeira que atinge todo o Mundo são um sinal evidente de que não é só importante o que tem valor monetário. Acima disso estão as criaturas, em particular, o ser humano e a sua felicidade. E esta não tem preço. Constrói-se na generosa e gratuita entrega de uns aos outros numa relação que procura o bem de todos.
Felizmente, é incontável o número dos que, em todo o Mundo, fazem da sua vida um serviço. São milhares os que, na nossa Região de Setúbal, fazem o mesmo em vários domínos como são a solidariedade, a saúde, a cultura, o desporto, a protecção civil, o ambiente, entre outras.
A Cáritas Diocesana de Setúbal, aproveitando a celebração do Dia Internacional do Voluntariado, quer prestar homenagem, na nossa região, a todos os voluntários e voluntárias, agradecendo a dedicação da entrega sem nada, de material, esperar em troca. Sabe que interpreta os sentimentos de muitos dos nossos concidadãos que não deixarão de participar na Gala que se realiza da noite do Dia 4, no Auditório do Centro Paroquial da Anunciada.
Lá estaremos para manifestaremos a nossa estima e apreço pelo voluntariado e por todos e todas que o praticam.
O Presidente da Cáritas Diocesana
Eugénio José da Cruz Fonseca
(Texto retirado de http://www.caritas.pt/setubal/)
Semanário - 1 a 7 de Dezembro
Ligámos à coordenadora do voluntariado do Hospital de S. Bernardo, para nos inscrevermos no curso de voluntariado agendado para o mês de Janeiro.
Fomos a uma Gala de Homenagem aos Voluntários da Região de Setúbal, no dia 4 de Dezembro, véspera do Dia Internacional do Voluntariado, com o objectivo de nos integrarmos no meio da solidariedade, estabelecendo alguns contactos que nos poderão ser úteis para o nosso projecto.
Fomos a uma Gala de Homenagem aos Voluntários da Região de Setúbal, no dia 4 de Dezembro, véspera do Dia Internacional do Voluntariado, com o objectivo de nos integrarmos no meio da solidariedade, estabelecendo alguns contactos que nos poderão ser úteis para o nosso projecto.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Semanário - 24 a 30 de Novembro
Elaboração do esboço dos folhetos informativos.
Tivemos a aprovação do conselho executivo para a realização dos inquéritos.
Continuação da procura de entidades patrocinadoras para o nosso projecto.
Tivemos a aprovação do conselho executivo para a realização dos inquéritos.
Continuação da procura de entidades patrocinadoras para o nosso projecto.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Semanário - 17 a 23 de Novembro
Conclusão do inquérito para entregar às turmas do ensino secundário.
Reiteração de algumas anotações feitas pela professora ao nosso pré-projecto.
Elaboração de uma folha A4 para informações sobre o tema e o trabalho.
Contacto com eventuais patrocinadores.
Reiteração de algumas anotações feitas pela professora ao nosso pré-projecto.
Elaboração de uma folha A4 para informações sobre o tema e o trabalho.
Contacto com eventuais patrocinadores.
Semanário - 10 a 16 de Novembro
Fomos à gráfica Cityprint informarmo-nos sobre os preços dos folhetos informativos que tencionamos distribuir na escola.
Começámos a estabelecer contactos com eventuais patrocinadores.
Elaboração do inquérito para entregar às turmas.
Começámos a estabelecer contactos com eventuais patrocinadores.
Elaboração do inquérito para entregar às turmas.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Semanário - 27 de Outubro a 2 de Novembro
Continuámos os contactos com o Hospital de S. Bernardo. Reunião com a coordenadora de voluntariado para entrega de informações sobre o tema ao grupo, planeamento de uma visita de estudo e informações sobre como ajudar na secção de voluntariado.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Semanário - 20 a 26 de Outubro
Continuação da elaboração do blogue de aula. Reunião com a coordenadora do voluntariado do hospital de S.Bernardo para discutir aspectos sobre o trabalho.
Semanário - 13 a 19 de Outubro
Início da elaboração do blogue de aula com as informações relativas ao pré-projecto.
Semanário - 6 a 12 de Outubro
Elaborámos a apresentação em power point do pré-projecto, e começámos a contactar as entidades necessárias para nos ajudarem no nosso projecto.
Semanário - 29 de Setembro a 5 de Outubro
Durante esta semana reunimos todas as ideias a desenvolver e passámo-las para o pré-projecto. Começámos a organizar contactos.
Semanário - 22 a 28 de Setembro
Durante a primeira semana começamos por: discutir ideias sobre o tema a trabalhar; escolha do tema e organização de ideias sobre este.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Apresentação do produto final
Dia do voluntariado na escola;
Palestra dirigida pelos membros do grupo sobre o tema e as experiências adquiridas ao longo do ano, com a elaboração deste trabalho.
Palestra dirigida pelos membros do grupo sobre o tema e as experiências adquiridas ao longo do ano, com a elaboração deste trabalho.
Fases do Trabalho/Datas
1º Período
1º Período
- Elaboração de um inquérito aos alunos do ensino secundário
- Contactos com o hospital e outras instituições
- Elaboração do blog de aula
2º Período
- Organização da palestra com convidado
- Exposição de um cartaz informativo na escola
- Elaboração do blog informativo
3º Período
- Organização do dia do voluntariado
- Organização de uma palestra sem convidado
Recursos
- Auditório José Saramago
- Coordenadora do voluntariado do hospital de S. Bernardo
- Testemunhos de voluntários
- Representantes de outras instituições
Actividades previstas
a) Palestra com convidado (coordenadora do voluntariado no Hospital de S. Bernardo)
b) Exposição de um cartaz informativo na escola
c) Palestra sem convidado, dirigida pelo grupo, sobre a experiência adquirida na colaboração com o hospital
d) Elaboração de dois blogues: o blog de aula, em que se expõe todas as etapas do trabalho; blog informativo com todo o conteúdo sobre o voluntariado (oportunidades de voluntariado, testemunhos, informações gerais)
e) Organização do Dia do Voluntariado na escola com actividades e informações sobre o tema com alguns convidados
f) Elaboração de um inquérito com a finalidade de saber a opinião dos alunos sobre o voluntariado.
b) Exposição de um cartaz informativo na escola
c) Palestra sem convidado, dirigida pelo grupo, sobre a experiência adquirida na colaboração com o hospital
d) Elaboração de dois blogues: o blog de aula, em que se expõe todas as etapas do trabalho; blog informativo com todo o conteúdo sobre o voluntariado (oportunidades de voluntariado, testemunhos, informações gerais)
e) Organização do Dia do Voluntariado na escola com actividades e informações sobre o tema com alguns convidados
f) Elaboração de um inquérito com a finalidade de saber a opinião dos alunos sobre o voluntariado.
Objectivos
- Colaborar com a secção de voluntariado do Hospital de S. Bernardo e de outras instituições
- Sensibilização da comunidade escolar para a ajuda comunitária
- Envolver a comunidade escolar na angariação de bens para o hospital
- Informar acerca do voluntariado e de como intervir nesta causa
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